Até o século XVII a proteção
previdenciária, se realizava, através da família, instituições religiosa,
vizinhos, municípios, companheiros de serviço por meio de associações
profissionais, donos de terra ou ainda corporações de oficio e, só depois,foi
sendo gradativamente estendida a seguimentos específicos de previdência.
Somente, dois séculos depois com o advento
do segundo momento da revolução industrial as nações iniciam o processo de
proteção aos trabalhadores que, gradativamente estendeu-se ao restante da
sociedade.
Na antiga Grécia existiram associações
denominadas, associações de mútua ajuda, chamadas “éranoi”. Para funcionarem, eram exigidas
contribuições dos sócios, cuja finalidade era a realização de empréstimos sem
juros aos associados, que estivessem passando por estado considerado de
necessidade.
Em Roma, também existiram associações
conhecidas como “collegia” ou “soldalitia”, tendo sido destaque
entre elas “os collegia tenuiorum” que garantiam sepultura e as despesas
funerais dos sócios. As famílias romanas tinham por obrigação, prestar
assistência aos servos e clientes através de uma espécie de associação,
mediante contribuição de seus membros com a finalidade de arregimentarem
condições de ajudar os mais carentes de recursos. Este sistema era administrado
e controlado pelo pater famílias.
Já na Idade média, os povos que habitava a região conhecida como
Germânia , possuíam associações de nome “guilras”, que se aproximavam da nossa atual Previdência,
pois concediam assistência aos
associados em caso de doença e também,
cobriam as despesas com os funerais de cada pessoa beneficiaria. Em 1344
foi celerado o primeiro contrato de seguro marítimo, que se tem notícia,
posteriormente surgiu a cobertura contra incêndios, (Horvath, 2005, p.16.). (Ver a continuação deste artigo).
Nenhum comentário:
Postar um comentário