quinta-feira, 21 de agosto de 2014

. ISRAEL E PALESTINA, UM NOVO HOLOCAUSTO!!!. PARA QUE SERVE A ONU?



Não Conheço pessoalmente e nem privo, por falta de oportunidade, da amizade pessoal de nenhum Judeu ou Palestino. Entretanto, diante do direito de opinião e liberdade de expressão que me é garantido pela lei maior de meu País, o Brasil, pode-se concluir a respeito da guerra insana, desproposital e bestial que ceifa, de forma vergonhosa e covarde para a humanidade,  vidas de Crianças, mulheres e idosos na Faixa de Gaza,  que se trata de um abominável novo holocausto, um  genocídio.
  Não nos passa despercebida a semelhança da  Shoah,  carnificina e o massacre em massa, que está ocorrendo ao povo Palestino e que ocorreu ao Povo Judeu no holocausto. Ambos os povos foram (os Judeus)  e agora ( os palestinos) estão sendo, vítimas de governos  prepotentes, arrogantes e perversos.  Movidos pelo ódio repugnante e bestial de grupos radicais existente em ambos os lados, no passado e no momento atual.
Só há uma diferença básica importante. Durante o holocausto  judeu, parte da humanidade através de países unidos procuraram  e derrotaram o “Insano” Adolfo Hitler  e seu nazismo que  assim, não conseguiu fazer com que suas e ideias e atrocidades se perpetuassem no Estado Alemão por meio de outros governos naquele País, hoje uma grande nação que, até agora, procura viver em paz com as demais.
O que Aconteceu à Alemanha não acontece agora com o Estado de Israel, atualmente chefiado pelo Sr. Netaniahu, ao contrário; os sucessivos governantes de Israel, com o apoio, militar e financeiro, dos Estados Unidos e outras potências como Inglaterra dentre outras, fazem de Israel um pais que sempre opta pela guerra e não pela paz.
Israel, na condição de ocupante do território palestino faz do seu povo, prisioneiros de um grande campo de concentração a céu aberto, com imposição de confinamento através de muro da vergonha, arame farpado e soldados  etc. Israel fere de morte os direito humanos e de convivência pacífica entre os povos e, todos mais elementares direitos de dignidade da pessoa humana, ou seja, viola os direitos humanos de forma deliberada e em massa  semeia o ódio às gerações futuras daquele povo, que hoje já possui  grupo ditos radicais, como o Hamas, que odeiam da mesma forma Israel. Daí nasce uma espiral de ódio que parece não ter fim. E, jamais terá fim se a violência continuar.
  Nos dias atuais, Agosto de 2014,  com a retomada do conflito, o povo palestino, sem condições de se defender, tem que aceitar ajuda do Grupo Hamas, seu "defensor" e algoz, rotulado inapropriadamente por Israel de terrorista. Adjetivo que em passado não distante foi também atribuído aos métodos utilizados pelos precursores e criadores do Estado Judeu. Posto que  a resolução 181 da Assembleia Geral das Nações Unidas,foi aprovada em 29 de novembro de 1947, considerando que a guerrilha e terrorismo de organizações judias ameaçavam a paz. É exemplar a explosão do Hotel Kig David, pelo Irgun /Hagana Bet, no qual   morreram 91 pessoas.
A gente Palestina, está sendo submetida ao um impiedosos massacre que violam todas as normas de convivência entre  os povos e, os Países reunidos na Organização Das Nações Unidas, ONU, nada fazem!!. E aqueles que ousam discordar do Estado Judeu são debochados pelos arrogantes representantes do governo Israelenses, como foi o caso do Brasil. tachado de “anão diplomático e insignificante politicamente” por chamar seu embaixador em Israel em julho/2014 para pedir explicações. Depois Israel pediu desculpas protocolares diante da inabilidade diplomática grosseira de seu governo.
 Ocorre que o Brasil mantém relações diplomáticas com todos os países e povos reconhecidos e Teve nas manobras regimentais (adiamento da votação, para atingir o quórum de votantes, 2/3) e apoio do seu chanceler Oswaldo Aranha que, ao presidir a Assembleia Geral das Nações Unidas, na tarde daquele dia 29 de novembro de 1947, a aprovação da histórica Resolução 181 que dividiu a então Palestina Britânica em dois estados, um judeu e outro árabe, ( Palestino). Contudo só foi criado o Estado Judeu, Israel; e o Palestino não.
O dia 14 de Maio, 1948, uma Sexta-Feira, é, merecidamente, um dia inesquecível para o Povo Judeu. É considerada a data da independência de um país que passou a denominar-se ISRAEL, por seus fundadores, dentre eles David Ben-Gurion que, em meio ao canto do Haitikvah,”a "esperança”, às 16 horas daquela tarde, declarou a fundação do Estado Judeu.
 Neste maio de 2014, Israel completou, portanto, 66 anos. Se fosse um humano seria uma pessoa recém ingressada na terceira idade, de quem se esperaria, naturalmente, ser dotada de experiência, sabedoria e bom senso. Não é o que tem se visto e, não cabe aqui discutir os infindáveis, porquês,
 Como se trata de um país, Israel ainda é extremamente jovem, contudo, seja formado por uma nação e um povo de existência e tradições de mais de quatro mil anos documentados; a quem a humanidade muito deve pelo seu legado histórico e religioso e também pelos males que lhe causou através de atrocidade cometidas contra seu povo, desde o cativeiro no Egito dos Faraós, na Babilônia, Romanos, etc e até a mais recente delas,  o holocausto na ultima grande guerra mundial.
Espalhados pelo mundo, a milhares de anos, o povo judeu passou por inúmeros sofrimentos até que teve em Theodor Herzl, o visionário do fins do século XIX, nascido na Hungria e educado em Viena, Áustria, o criador do nacionalismo judeu moderno, ao organizar em 1897 o primeiro Congresso Sionista na Basiléia, Suíça. Diria ele logo após  o congresso: “ Se tivesse que resumir o Congresso da Basiléia em uma frase apenas que não me atrevesse a publicar, diria: na Basiléia criei o Estado Judeu.”
É necessário  reafirmar que não existe dúvida quanto ao direito de existência do Estado de Israel e o respeito ao povo Judeu pela humanidade. Estas são condições indiscutíveis. Portanto, toda forma de anti-sionismo e anti-semitismo deve ser rechaçada de forma veemente.
 Mas, da mesma forma que o direito de Israel, é direito inalienável do povo palestino e obrigação das nações civilizadas do mundo reconhecer e garantir um Estado Palestino livre e soberano e o Povo palestino deve ter sua existência e integridade garantidos, com todos os direitos a isto inerente, de forma incondicional.
O que se afirma supra, é que aqueles são deveres morais e éticos, de uma humanidade que se diz civilizada. É  dever inegável das Nações unidas, ONU, se é que ela ainda é respeitada ou serve para alguma coisa..., em especial garantir a paz, pelos meios possíveis, Posto que EUA e Israel a desrespeitam a todo o momento. Do contrário, a ONU, nos moldes atuais, perdeu a razão de ser.
É notório que o lobby judaico só perde para o de armas junto ao Congresso americano.  Por isto mesmo aquele parlamento sempre aprova mais envio de dinheiro para armar Israel, com o amém de quem quer que seja o Presidente do EUA de então, como agora faz o Sr. Obama com seu silêncio providencial e enigmático diante da morte de mais de  Mil e quinhentos  civis palestinos, velhos e mulheres e o mais graves! quase 500 crianças. Elas estavam inclusive em escola da ONU. Isto é um holocausto, isto é: um Shoah, um verdadeiro genocídio. É uma Vergonha! mundial!
Não se pode esquecer que os povos israelenses e palestinos lutam pela posse de terras sobre as quais, segundo eles, têm direitos milenares e deve ser considerada ainda, a questão cultural e à imposição de valores ocidentais às milenares tradições orientais de ambos os povos.
É sabido também, que o dinheiro (de bancos/empresas) e a mídia do mundo, em grande parte, pertencem aos judeus – como disse recentemente em artigo o teólogo Leonardo Boff –. Assim, a maioria dos países liderado pelos americanos, ou  apoiam as ações israelenses que são verdadeiros crimes de guerra, ou tratam  com um misto de temor e covardia as questões que  envolvem Israel, que não  respeita a ninguém, nem mesmo à ONU.  Quem não apoia suas ações é considerado antiamericano ou anti-semita, o que não deixa de ser um absurdo, fruto do radicalismo judaico.
É inegável que predomina neste conflito enorme interesse econômico externo envolvendo as potências capitalistas, interessadas em controlar região estratégica do Oriente Médio, como parceiras do Estado de Israel. As nações precisam agir com Israel, no caso palestino, como agiram Com a África do Sul no apartheid: Pressionar e condenar suas ações contra os direitos humanos. “Nada justifica a morte de inocentes".  Israel  massacra o povo palestino,  não importa o pretexto ou justificativa usados na mídia mundial. É um  abominável HOLOCAUSTO.