Não Conheço pessoalmente e nem privo, por falta de
oportunidade, da amizade pessoal de nenhum Judeu
ou Palestino. Entretanto, diante do
direito de opinião e liberdade de expressão que me é garantido pela lei maior de meu País, o Brasil, pode-se concluir a respeito da guerra
insana, desproposital e bestial que ceifa, de forma vergonhosa e covarde para a
humanidade, vidas de Crianças, mulheres e idosos na Faixa de Gaza, que se trata
de um abominável novo holocausto,
um genocídio.
Não nos passa despercebida a semelhança da Shoah, carnificina e o massacre em massa, que está ocorrendo ao povo Palestino e que
ocorreu ao Povo Judeu no holocausto. Ambos
os povos foram (os Judeus) e agora ( os
palestinos) estão sendo, vítimas de governos prepotentes, arrogantes e perversos. Movidos pelo ódio repugnante e
bestial de grupos radicais existente em
ambos os lados, no passado e no momento atual.
Só há uma diferença básica importante. Durante o
holocausto judeu, parte da humanidade
através de países unidos procuraram e derrotaram
o “Insano” Adolfo Hitler e seu nazismo que
assim, não conseguiu fazer com que suas
e ideias e atrocidades se perpetuassem no Estado Alemão por meio de outros
governos naquele País, hoje uma grande nação que, até agora, procura viver em
paz com as demais.
O que Aconteceu à Alemanha não acontece agora com o Estado de
Israel, atualmente chefiado pelo Sr. Netaniahu,
ao contrário; os sucessivos governantes de Israel, com o apoio, militar e
financeiro, dos Estados Unidos e outras potências como Inglaterra dentre
outras, fazem de Israel um pais que sempre opta pela guerra e não pela paz.
Israel, na condição de ocupante do território
palestino faz do seu povo, prisioneiros de um grande campo de concentração a céu
aberto, com imposição de confinamento através de muro da vergonha, arame
farpado e soldados etc. Israel fere de morte os
direito humanos e de convivência pacífica entre os povos e, todos mais elementares
direitos de dignidade da pessoa humana, ou seja, viola os direitos humanos de forma deliberada e em massa
semeia o ódio às gerações futuras daquele povo, que hoje já possui grupo ditos radicais, como o Hamas, que odeiam
da mesma forma Israel. Daí nasce uma espiral de ódio que parece não ter fim. E, jamais terá fim se a violência continuar.
Nos dias atuais, Agosto de
2014, com a retomada do conflito, o povo
palestino, sem condições de se defender, tem que aceitar ajuda do Grupo Hamas, seu "defensor" e algoz, rotulado
inapropriadamente por Israel de terrorista. Adjetivo que em passado não
distante foi também atribuído aos métodos utilizados pelos precursores e
criadores do Estado Judeu. Posto que a
resolução 181 da Assembleia Geral das Nações Unidas,foi aprovada em 29 de novembro
de 1947, considerando que a guerrilha e terrorismo de organizações judias
ameaçavam a paz. É exemplar a explosão do Hotel Kig David, pelo Irgun /Hagana Bet, no qual morreram 91 pessoas.
A gente Palestina, está sendo submetida ao um impiedosos massacre que violam todas as
normas de convivência entre os povos e,
os Países reunidos na Organização Das Nações Unidas, ONU, nada fazem!!. E aqueles
que ousam discordar do Estado Judeu são debochados pelos arrogantes
representantes do governo Israelenses, como foi o caso do Brasil. tachado de
“anão diplomático e insignificante politicamente” por chamar seu embaixador em Israel
em julho/2014 para pedir explicações. Depois Israel pediu desculpas protocolares diante da inabilidade diplomática grosseira de seu governo.
Ocorre que o Brasil
mantém relações diplomáticas com todos os países e povos reconhecidos e Teve nas
manobras regimentais (adiamento da votação, para atingir o quórum de votantes,
2/3) e apoio do seu chanceler Oswaldo Aranha que, ao presidir a Assembleia Geral
das Nações Unidas, na tarde daquele dia 29 de novembro de 1947, a aprovação da histórica
Resolução 181 que dividiu a então Palestina Britânica em dois estados, um judeu
e outro árabe, ( Palestino). Contudo só foi criado o Estado Judeu, Israel; e o
Palestino não.
O dia 14 de Maio, 1948, uma Sexta-Feira, é, merecidamente, um
dia inesquecível para o Povo Judeu. É considerada a data da independência de um
país que passou a denominar-se ISRAEL, por seus fundadores, dentre eles David Ben-Gurion que, em meio ao canto do Haitikvah,”a "esperança”, às 16 horas
daquela tarde, declarou a fundação do Estado Judeu.
Neste maio de 2014,
Israel completou, portanto, 66 anos. Se fosse um humano seria uma pessoa recém ingressada
na terceira idade, de quem se esperaria, naturalmente, ser dotada de
experiência, sabedoria e bom senso. Não é o que tem se visto e, não cabe aqui
discutir os infindáveis, porquês,
Como se trata de um
país, Israel ainda é extremamente jovem, contudo, seja formado por uma nação e
um povo de existência e tradições de mais de quatro mil anos documentados; a
quem a humanidade muito deve pelo seu legado histórico e religioso e também pelos males
que lhe causou através de atrocidade cometidas contra seu povo, desde o
cativeiro no Egito dos Faraós, na Babilônia, Romanos, etc e até a mais recente
delas, o holocausto na ultima grande guerra mundial.
Espalhados pelo mundo, a milhares de anos, o povo judeu
passou por inúmeros sofrimentos até que teve em Theodor Herzl, o visionário do
fins do século XIX, nascido na Hungria e educado em Viena, Áustria, o criador do
nacionalismo judeu moderno, ao organizar em 1897 o primeiro Congresso Sionista
na Basiléia, Suíça. Diria ele logo após
o congresso: “ Se tivesse que
resumir o Congresso da Basiléia em uma frase apenas que não me atrevesse a
publicar, diria: na Basiléia criei o Estado Judeu.”
É necessário reafirmar que não existe dúvida quanto ao
direito de existência do Estado de Israel e o respeito ao povo Judeu pela humanidade.
Estas são condições indiscutíveis. Portanto, toda forma de anti-sionismo e anti-semitismo
deve ser rechaçada de forma veemente.
Mas, da mesma forma que o direito de Israel, é direito inalienável do
povo palestino e obrigação das nações civilizadas do mundo reconhecer e
garantir um Estado Palestino livre e soberano e o Povo palestino deve ter sua
existência e integridade garantidos, com todos os direitos a isto inerente, de
forma incondicional.
O que se afirma supra, é que aqueles são deveres morais e
éticos, de uma humanidade que se diz civilizada. É dever inegável das Nações
unidas, ONU, se é que ela ainda é respeitada ou serve para alguma coisa..., em especial
garantir a paz, pelos meios possíveis, Posto que EUA e Israel a desrespeitam a
todo o momento. Do contrário, a ONU, nos moldes atuais, perdeu a razão de ser.
É notório que o lobby judaico só perde para o de armas junto ao Congresso
americano. Por isto mesmo aquele parlamento sempre
aprova mais envio de dinheiro para armar Israel, com o amém de quem quer que
seja o Presidente do EUA de então, como agora faz o Sr. Obama com seu silêncio
providencial e enigmático diante da morte de mais de Mil e quinhentos civis
palestinos, velhos e mulheres e o mais graves! quase 500 crianças. Elas estavam
inclusive em escola da ONU. Isto é um holocausto,
isto é: um Shoah, um verdadeiro genocídio. É uma Vergonha!
mundial!
Não se pode esquecer que os povos
israelenses e palestinos lutam pela posse de terras sobre as quais, segundo
eles, têm direitos milenares e deve ser considerada ainda, a questão cultural e
à imposição de valores ocidentais às milenares tradições orientais de ambos os
povos.
É sabido também, que o dinheiro (de bancos/empresas) e a
mídia do mundo, em grande parte, pertencem aos judeus – como disse recentemente
em artigo o teólogo Leonardo Boff –. Assim, a maioria dos países liderado pelos
americanos, ou apoiam as ações
israelenses que são verdadeiros crimes de guerra, ou tratam com um misto de temor e covardia as questões
que envolvem Israel, que não respeita a ninguém, nem mesmo à ONU. Quem
não apoia suas ações é considerado antiamericano ou anti-semita, o que não deixa de ser um absurdo, fruto do radicalismo judaico.
É inegável que predomina neste
conflito enorme interesse econômico externo envolvendo as potências
capitalistas, interessadas em controlar região estratégica do Oriente Médio,
como parceiras do Estado de Israel. As nações precisam agir com Israel, no caso
palestino, como agiram Com a África do Sul no apartheid:
Pressionar e condenar suas ações contra os direitos humanos. “Nada
justifica a morte de inocentes". Israel massacra o povo palestino, não importa o pretexto ou justificativa usados na mídia mundial. É um abominável HOLOCAUSTO.